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24 de nov. de 2011

Absurdo! Afegã é condenada a 12 anos de prisão por ter sido estuprada


Ela precisou escolher entre a pena de 12 anos por ter sido abusada ou se unir ao agressor.
A afegã Gulnaz, de 21 anos, enfrentou um duro dilema recentemente. Ela precisou escolher entre permanecer na cadeia cumprindo uma pena de 12 anos por ter sido estuprada por um homem casado ou se unir ao agressor, o que lhe garantiria a liberdade. Pensando na filha de dois anos, que nasceu após o estupro, Gulnaz escolheu a segunda opção.
Conforme contou à rede CNN, a afegã foi violentada pelo cunhado quando tinha 19 anos. “Ele estava com roupas nojentas, porque trabalha na construção civil. Quando minha mãe saiu, ele foi até a minha casa e fechou as portas e as janelas. Eu comecei a gritar, mas ele me calou, tapando minha boca com as mãos”, descreveu Gulnaz.
A garota preferiu não denunciar o agressor, com medo de represálias, mas poucas semanas depois descobriu que estava grávida e o segredo foi revelado à família. Gulnaz foi julgada por adultério e condenada a 12 anos de prisão, assim como o cunhado.
No Afeganistão, uma mulher somente recupera a honra e a liberdade após um estupro ou adultério caso se case com o criminoso. O casamento legitimaria Gulnaz e a filha na sociedade afegã, de acordo com a reportagem da CNN.
Nesta quarta-feira (23/11), porém, um tribunal de Cabul aceitou somente reduzir a pena de Gulnaz, de 12 para três anos, alegando que ela "demorou demais" para prestar queixa contra o cunhado. O porta-voz do procurador geral da capital afegã, Rahmatullah Nazari, disse à CNN que a investigação concluiu que o sexo foi consensual, por isso Gulnaz foi condenada por adultério.
"Gulnaz alega que foi estuprada. Mas devido ao fato de que ela reportou o crime somente quatro meses depois, não conseguimos encontrar nenhuma evidência do ataque", afirmou Nazari.
ÓPERA MUNDI/ IMAGEM CNN

Um comentário:

Jaime disse...

Ela deveria ter dedurado o cara; no fim, ficou a palavra dela contra a dele. Como "quem cala, consente", ela dançou. No entendimento dos juízes ela seduziu o cara e ficou na esperança de que não engravidasse; desta forma, a esposa do sujeito nunca saberia que o marido é um canalha pulador de cerca (até parece que eu também não apronto fora de casa...): ou seja, ela e o cara se merecem. Tentaram enganar um esposa fiel; mas a casa dos dois caiu. No meu entendimento, ela deveria ter entregado cara. E este estuprador dos diabos teria que saber como é bom (para lá eles) ser estuprado na cadeia. Estas notícias são revoltantes, mas é muito comum em países machistas e teocráticos.

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