Segundo testemunhas, no veículo gol havia pelo menos nove pessoas, quatro adultos e cinco crianças.
Um
acidente envolvendo um veículo Vectra de placa NYS 3833 e um veículo
Gol de placa JNQ 1292 vitimou pelo menos três pessoas por volta das 17h
deste sábado (06), na BR – 324 região da cidade de Nova Fátima. Segundo
testemunhas, no veículo gol havia pelo menos nove pessoas, quatro
adultos e cinco crianças. O veículo ainda arrastava um reboque carregado
com produtos alimentícios e outros utensílios de cozinha provavelmente
utilizado para venda em feiras livres da região.
Uma
mulher ainda não identificada ficou presa nas ferragens do gol e a
princípio todos acharam que ela estava morta e não se fez nenhum esforço
para salvá-la. Quase uma hora depois ao tentar tirar o corpo de dentro
do veículo constatou-se que a mesma ainda tinha pulso e foi uma correria
para que fosse retirada do local em uma ambulância do município de Nova
Fátima.
Em
meio ao cenário de desolação, uma criança de aproximadamente dois anos
de idade estava jogada ao chão com um corte profundo na testa e várias
escoriações. Populares cobriram o corpo da criança com um plástico preto
achando que o mesmo estava morto. Depois de retirar os outros
envolvidos no acidente para o hospital local, ao tentar pegar o corpo da
criança para retirar do local, foi constatado que o mesmo ainda estava
vivo. Nesse momento mais uma sessão de correria e desespero para tentar
salvar a criança que a princípio aparentava estar sem vida, numa
demonstração de falta de preparo de populares, policiais militares e
enfermeiros que estavam no local.
De
acordo com Valter Oliveira, presidente da Contorno FM, que passava pelo
local, no momento do acidente, em nenhum momento após o acidente houve
qualquer tentativa de averiguação dos sinais vitais da passageira que
ainda estava no veículo e da criança que estava jogada no chão. A mulher
foi completamente ignorada e a criança simplesmente foi coberta com um
saco preto sem sequer passar pela cabeça dos presentes que eles ainda
pudessem estar vivos.
Texto e fotos de Valter Oliveira
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