Disfunção erétil, também conhecida como impotência sexual masculina, é a incapacidade de desenvolver ou manter a ereção do pênis para um intercurso sexual satisfatório, independentemente da capacidade de ejaculação. Há várias causas para a disfunção erétil, muitas das quais são reversíveis medicamente.
Vivemos ainda em uma sociedade muito machista, infelizmente para todos nós. Para os homens, em especial, existe uma pressão desenfreada para a atividade sexual predatória. O que caiu na rede é peixe! E existe, por sinal, um mito milenar de que os homens estão sempre aptos ao sexo, independente de qualquer outro fator. Devem sempre estar com desejo, devem ter plena ereção e não falhar jamais.
Essa situação é um peso muito grande para os ombros de qualquer um. O bem da verdade, qual o homem ao qual nunca lhe faltou potência?
Qual a mulher cujo parceiro já não perdeu a ereção alguma vez na vida?
É necessário desmistificar essa situação. A impotência (disfunção erétil) só se torna um problema ou uma doença quando ela predomina na vida sexual de um homem. Ou seja, quando há uma incapacidade persistente ou recorrente (repetida) de manter uma ereção até a conclusão da atividade sexual. Alguns se queixam de falta completa de rigidez para conseguir uma penetração. Outros conseguem ter o pênis rijo, mas na hora de introduzi-lo perdem a potência.
Devido à natureza pessoal da impotência sexual masculina, esse assunto foi tabu por muito tempo e material para muitas lendas. Desde os anos 30 remédios populares têm sido anunciados para a disfunção erétil. A introdução do sildenafil (Viagra ®) nos anos 90 causou uma segunda onda de atenção do publico.
SINTOMAS E CAUSAS DA DISFUNÇÃO ERÉTIL.
A disfunção erétil é caracterizada pela incapacidade de manter a ereção. Ereções normais durante o sono, e de manhã cedo, sugerem causas psicogênicas, enquanto a perda dessas ereções pode indicar causas patológicas, geralmente de origem cardiovascular. Outras causas da impotência sexual masculina são o diabetes mellitus (causadora de neuropatia) e hipogonadismo (diminuição nos níveis de testosterona devido à doença afetando os testículos e glândula pituitária). Principalmente se o homem já tem mais que 50 anos.Excesso de prolactina, uso de medicamentos que combatem a hipertensão, anormalidade vascular peniana.
Segundo pesquisas 90% da impotência sexual têm suas causas emocionais como:
O estresse do dia-a-dia, a discórdia conjugal, a falta de atração pela parceira, a ansiedade ou depressão, medo de não desempenhar o sexo adequadamente, conflitos emocionais antigos, culpa e repressões sexuais antigas.
| .DIAGNÓSTICO |
Não há testes formais para diagnosticar a disfunção erétil. Alguns testes de sangue são geralmente feitos para excluir doenças causadoras de impotência, como diabetes, hipogonadismo e prolactinoma.
O ultrasom duplex é usado para avaliar o fluxo sanguíneo, vazamento venoso, sinais de aterosclerose e cicatrização ou calcificação do tecido erétil. Injeção de prostaglandina, um estimulador tipo-hormônio produzido no organismo induz a ereção. Então, o ultrasom é usado para verificar dilatação vascular e medir a pressão sanguínea no pênis. As medidas são comparadas com aquelas feitas com o pênis flácido.
| Testes, como reflexo bulbo cavernoso, são usados para determinar se há suficiente sensibilidade nos nervos no pênis. O médico aperta a glande do pênis, o que imediatamente causaria a contração do ânus se a função dos nervos estiver normal. O médico mede e latência entre o aperto e a contração ao observar o esfíncter anal ou ao sentir com um dedo envolto em luva inserido no ânus. Testes específicos de nervos são usados em pacientes com suspeita de danos no nevo como resultado de diabetes ou doença nos nervos.É normal que o homem tenha de cinco a seis ereções durante o sono, especialmente durante a fase de movimentos rápidos dos olhos (REM). A falta disso pode indicar um problema nas funções dos nervos ou suprimento de sangue ao pênis. |
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TRATAMENTO
O tratamento depende da causa. Suplementação de testosterona pode ser usada para casos de deficiência hormonal. Porém, geralmente a causa é falta de suprimento adequado de sangue para o pênis como resultado de danos às paredes internas dos vasos sanguíneos. Há algum tempo atrás, substâncias médicas (ex: apo morfina) eram injetadas diretamente no tecido erétil do corpo do pênis para tratar a impotência sexual. Em alguns casos onde não houve resposta ao tratamento médico, poderia ser aconselhado um implante peniano (prótese peniana), ou até uma cirurgia, nesses casos seria a última escolha no tratamento da impotência, sendo utilizados quando qualquer método tenha falhado completamente. Depois da descoberta de agentes orais que dilatam os vasos sanguíneos do corpo cavernoso, como os inibidores, de PDE5 (fosfodiesterase tipo cinco), uma enzima encontrada principalmente nas paredes das artérias do pênis e dos pulmões e responsável pela degradação do GMPc no corpo cavernoso.
A Tadalafila é um potente inibidor do PDE5. Outros exemplos de estimulantes sexuais são: Sildenafil (Viagra ®), Vardenafil (Levitra ®) e Tadalafil (Cialis ®) são remédios que devem ser consumidos sob prescrição médica, e tomados oralmente. Eles atuam ao bloquear a ação do PDE5, que causa a degradação do Guanosina monofosfato cíclico (GMPc). O GMPc causa um relaxamento que permite que o sangue preencha o corpo cavernoso do sangue.
O uso concomitante de algumas medicações que provocam a ereção tem elevado o sucesso terapêutico em muitos casos. Entretanto, os mesmos nunca devem ser utilizados sem acompanhamento médico especializado.
EFEITOS COLATERIAS
Os efeitos colaterais mais comumente encontrados após o uso de estimulantes sexuais são
A cefaléia (dor de cabeça) durante o coito que pode ser classificada em três tipos, dependendo do início:
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Cefalalgia inicial do coito, geralmente moderada e de curta duração.
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Cefalalgia orgásmica, que é abrupta, severa e dura 15 a 20 minutos.
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Cefalalgia tardia do coito, que tem longa duração (horas a dias) e ocorre depois da cefalalgia orgásmica.
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